Os Portugueses atracam no rio Zaire, sob o comando de Diogo Cão. A partir deste marco, os Portugueses passaram a conquistar não apenas Angola, mas tambem África. A colonia Portuguesa de Angola é instaurada com a chegada de Paulo Dias de Novais. Nessa altura, Angola passa de uma sociedade esclavagista para uma que se preocupa gradualmente em produzir o que consome.

Apesar do tráfego de escravos ter sido abolido, a sua practica continua a ser practicada ilegalmente por mais alguns anos. Com a abertura dos portos de Luanda e de Benguela, o tráfego de escravos começa a diminuir e exportação de productos agrícolas aumenta consideravelmente. Luanda e Benguela tornam-se grandes cidades comerciais, com firmas que exportam óleo de palma, cera, madeira, marfim e muitos outros productos pra países como a Inglaterra, França e Portugal.

Em Angola a borracha torna-se, em muito pouco tempo, um dos productos mais exportados, reduzindo de sobremaneira o ainda existente tráfego de escravos. Um ano após a famosa conferencia de Berlim, Portugal e Alemanha definem as actuais fronteiras entre Angola e a Namíbia. Em 1908 a exportação de borracha atinge os 65% em Angola.

Em 1992 Angola realiza as suas primeiras eleições gerais. O MPLA, partido no poder, ganha com maioria absoluta e continua a governar num contexto de democracia multipartidária, disputando com a UNITA e outros partidos com assentos parlamentares. Por falta de entendimento entre o partido no poder e o maior partido da oposição, UNITA, recomeçam os confrontos armados, com a Cidade do Huambo e Bié no foco dos conflitos.

Passados 27 anos após a independência, a paz chega finalmente a Angola com a assinatura dos acordos do Luena, Moxico, entre o MPLA e a UNITA. Depois de 16 anos, Angola realiza novas eleições em 2008. O partido no poder, MPLA, volta a ganhar com maioria absoluta qualificada. Em Fevereiro de 2010 é aprovada a nova constituição da República de Angola. Novas eleições em 2012, ganhas novamente pelo MPLA e seu candidato, José Eduardo dos Santos. Em 2017 Angola realiza o seu quarto pleito eleitoral. Vence João Manuel Gonçalves Lourenço do MPLA, tornando-se no terceiro presidente da República de Angola em 42 anos de independência.